sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Comemoração Dia da Criança

Oficina de pintura

Oficina de pintura - profª Fabiana

Oficina de pintura livre

Oficina de pintura - Profª Geana
Oficina de pintura

Retoques finais do mural

Mural coletivo - em construção

Mural coletivo - pronto

mural coletivo

mural pintura coletiva

Comemorando o Dia da Criança

Nayara - Contadora de Histórias Encantadas

Nayara e Lucas Erik - Contadores de H. Encantadas

Marília -Contadora de Historias Encantadas

Daniel e Marília - Contadores de H. Encantadas

Grupo de Contadores de H. Encantadas

Contadores de H. Encantadas

Alanna - Contadora de HistóriasEencantadas

terça-feira, 9 de outubro de 2012

PROJETO FAZENDO CONTADORES DE HISTÓRIA ENCANTADAS


http://www.qdivertido.com.br/joaomaria.gifPROJETO DE LEITURA FAZENDO CONTADORES DE HISTÓRIAS ENCANTADAS
JUSTIFICATIVA
O Projeto de Leitura Fazendo Contadores de Histórias Encantadas é uma ação educativa dirigida aos alunos do 5º ano da Escola municipal de ensino Fundamental Severino Ramos da Nóbrega – Picuí – Paraíba, para que se aproximem do universo encantado, possibilitando a aprendizagem de novas competências lingüísticas. Ao longo do percurso proposto, as crianças terão diferentes oportunidades de ouvir, ler, escrever, contar, produzir e reproduzir histórias, que as ajudarão a revelar os segredos de cada história.
A arte de contar histórias é uma prática milenar que teve seu início desde os primórdios da humanidade por meio da tradição oral. Essa arte do contar e recontar história, desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação através da construção de imagens interiores. Narrar uma história será sempre um exercício de renovação da vida, um encontro com o imaginário e o desafio de criar condições de aprendizagem para que a leitura e escrita sejam prazerosas, melhorando significativamente a qualidade e a equidade da aprendizagem. Com este enfoque construtivista os alunos aprendem através da interação, da troca de experiências, sendo o professor um mediador e facilitador do processo de aprendizagem.
      O desenvolvimento do projeto depende do domínio que desenvolvem e o que significam para eles. Por isso, é importante valorizar  a tempestade de idéias, na qual eles trazem o que querem aprender, o que dá sentido ao aprendizado para os alunos, tornando-os interessados, e sentindo-se capazes de realizar, o que propicia a sede da busca.    

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

      O projeto iniciou-se no mês de abril do ano de 2010 com uma turma de alunos de 5° ano na faixa etária de 9 a 11 anos, durante uma roda da conversa para levantamento do que gostariam de aprender durante o ano. Um dos itens levantado foi ouvir e contar histórias.
      A próxima etapa foi discutir como iríamos realizar esse projeto, como seria chamado, o que iríamos precisar e a função e responsabilidade de cada um dentro do grupo.
      Para a criação do nome do projeto os alunos foram falando as idéias e no final, foi realizada uma votação para a escolha do título do projeto que ficou decidido: “Fazendo contadores de história”. Depois do nome escolhido a classe decidiu que vários tipos de textos seriam estudados como: fábulas, contos, histórias de terror, lendas, histórias em quadrinhos e outros; concluiu-se, assim, que para trabalharmos com esse projeto teríamos que ler muito, pesquisar recursos e materiais para utilizar na contação de histórias, além de reescrever as histórias e registrar  no caderno.
 Iniciou-se, então, o trabalho com a bolsa de leitura, que exigia a responsabilidade de levar para casa e trazer no dia seguinte (tal estratégia já havia sido utilizada no ano de 2009 com outra turma do 5º ano da qual cinco alunos continuaram com o Projeto Contadores de Historias até hoje, tendo sido obtidos excelentes resultados naquela ocasião). Dessa forma, foi confeccionada uma bolsa, um caderno decorado para as fichas de leituras e foram criadas as regras para a bolsa. Ficou também decidido que a escolha do aluno a levar diariamente seria através de sorteio e o aluno teria que escolher um livro que no final da leitura completaria uma ficha de leitura com o título, autor, ilustrador, comentário da história e finalmente,  além socializar a história com a família e com os colegas da classe no dia seguinte. E a bolsa de leitura se transformou numa ferramenta diária levada por todos.
Todos os dias antes de realizar qualquer outra atividade era feita uma leitura para a classe ora pela professora, ora por um dos alunos. Isso aconteceu desde o início do projeto. Muitas dessas histórias eram lidas apenas por prazer; outras eram trabalhadas e exploradas com preenchimento de ficha de leitura, com atividades direcionadas e sistematizadas e até algumas escolhidas pelos alunos para estudar, recontar ou reescrever.
Com o preenchimento da ficha percebemos a melhora na escrita dos alunos com um vocabulário mais rico  além de conseguir expressar o sentimento sobre a história lida ou ouvida através da escrita.
     Outro grande momento do projeto foi o trabalho realizado com fábulas. Foram lidas diversas fábulas pela professora e pelos alunos que também traziam materiais de casa como: livros e textos que continham fábulas, e pesquisavam diversas versões como do nosso escritor brasileiro Monteiro Lobato. Durante esse processo foi feita a reescrita de fábulas, a produção de cartazes, ilustrações utilizando recursos diversos, tais como dobraduras, exposição no mural, além de reconto utilizando recursos como fantoche, caixas e objetos. A correção foi realizada ora com intervenções individuais ora coletivamente; houve, inclusive, momentos em que foi escolhida uma das fábulas produzidas, e copiada  em cartaz exatamente da maneira que havia sido produzida pelo aluno com intuito de explorar as questões de ortografia, pontuação, coesão e outros. Depois das fábulas prontas os alunos liam para a turma e anexavam no mural da classe.
Durante o trabalho com fábulas, trouxemos uma atividade para trabalhar com a fábula “A lebre e a tartaruga”, que consistiu em, após ouvir a história, os alunos teriam que transformar o texto narrativo em uma história em quadrinhos. Para isso, inicialmente foi trabalhado com os alunos o que e como são as histórias em quadrinhos, as características e expressões dos personagens, onomatopéias, o tamanho dos textos.
 Houve muitos momentos de leitura, nos quais cada aluno escolhia o que gostaria de ler na classe, além de ter a oportunidade de levar para casa. Muitos solicitavam para ficar mais dias com os gibis em casa, pois todos da família gostariam de estar lendo. Este estímulo resultou em um maior interesse por leitura e até na mudança de atitude em relação de leitura.
Surgiu então a idéia de criar uma forma de divulgar os trabalhos. Foi dada a partida, na sala de Informática com a abertura de contas de e-mail para todos os alunos que publicavam seus textos e comentavam os textos dos demais alunos. Foi um momento cheio de aprendizagem, Atualmente, entrar na internet, digitar o endereço eletrônico, além de já saberem o que querem escrever de comentários. Isso ajudou muito na leitura e escrita, principalmente ortografia, coesão, pontuação, início com letra maiúscula ou nome próprio, entre outros.
Durante muitos meses estudamos textos de histórias infantis (clássicos) e a peça teatral Chapeuzinho Vermelho  Versão de Maria Clara Machado para apresentar na feira cultural de nossa escola. Os alunos foram convidados a estarem apresentando suas histórias para outras classes da escola e em outros locais, como: no Centro de Educação Infantil Marta Maria de Medeiros Casado, na Semana Pedagógica do município, participação na Feira Cultural do Instituto Federal da Paraíba – Campus Picuí e na Mostra de Leitura das Escolas Públicas. Foi um grande sucesso! Contaram suas histórias, mostram-se confiantes e bem comunicativos. Tem sido muito gratificante ver as mudanças que vêm ocorrendo por conta desse projeto: os alunos tomaram consciência do quanto sabem e passaram a participar e envolver-se com todas as atividades proposta com muita responsabilidade e dedicação.
Durante o desenvolvimento do projeto os alunos tiveram a idéia de colocar vídeos das histórias; com isso ficou decidido filmar, assistir primeiro e verificar o que precisaria mudar. Foi necessário realizar diversas vezes a filmagem pelas questões de tom de voz (falar baixo), alguns grupos quiseram mudar as funções dos componentes, falas importantes da história que haviam sido esquecidas. Portanto, foram capazes de avaliar a si e aos colegas confrontando, defendendo e até aceitando idéias, observando com isso o desenvolvimento de suas competências.
RESULTADOS
O desenvolvimento do projeto trouxe aprendizagem a todos. Foi uma experiência de aprendizagem significativa, na qual, os  alunos participaram efetivamente desde o início da organização do projeto sendo que a leitura e a escrita fizeram parte do dia a dia do projeto na busca de informações, registros e divulgações.
A partir do trabalho com o projeto, pude observar o enriquecimento das interações entre os alunos, melhora no comportamento, na linguagem oral e de expressão; na qualidade da argumentação, bem como evoluções em todos os aspectos da linguagem leitura e escrita.
Por meio das oportunidades que surgiram durante o projeto, os alunos puderam vivenciar diferentes situações envolvendo a linguagem oral, leitura e escrita e, desta forma, compreender a importância desses aspectos tanto dentro quanto fora da escola, havendo maior interesse.
Esse projeto possibilitou o desenvolvimento a imaginação, auxiliou as crianças a organizarem o discurso, através da coerência e da normalidade, além da segurança, passaram a se interessar mais pela leitura, nos seus diversos estilos. Enfim, conseguiram desenvolver-se pessoalmente apresentando maior independência, iniciativa, grande respeito pelos colegas com espírito de solidariedade e cooperação, autoconfiança, criticidade, além do grande enriquecimento do vocabulário, interesse por ler e compreender dentro e fora da escola e produzir não só para eles como para divulgar e registrar o que já sabem.
Concluo que o meu principal objetivo foi alcançado, pois pude perceber a evolução dos alunos. Pude sentir como as crianças foram tendo oportunidade de pensar, perguntar quando surgiam dúvidas na leitura, na pesquisa, contação de história e na escrita espontânea. Percebi meus alunos descobrindo o novo, independente de qualquer seqüência planejada.
Hoje  concluímos o projeto, mas ainda temos muito a fazer; estamos buscando aprimorar “Um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de
todos” ( Brasil, PCN, 1997)

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

livros variados de Histórias infantis
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. MEC.  Parâmetros                      
Curriculares Nacionais.
 FERREIRO, E. Com Todas as Letras. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
FUNDAÇÃO VICTOR CIVITA. Ofício do professor. Aprender mais para ensinar
melhor. Ed. Abril 2002. Vol 3 / Leitura e Escrita.
JOLIBERT, J. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
LEAL, T.F e BRANDÃO, A.C.P. (org). Produção de textos na escola: reflexões 

TEXTO PRODUZIDO PELOS CONTADORES DE HISTORIAS


Texto escrito por Lucas Érick             5º ANO Aº
OS IRMÃOS BANQUEBANS
Era uma vez um homem que comprou uma casa, que em seguida transformou-a em restaurante.
A inauguração não deu muito certo. Pois tudo dava errado: comidas saíam salgadas ou doces demais; tudo saía queimado ou cru. Nada dava certo e os clientes iam saindo de fininho até que o restaurante ficou vazio. Dois dias depois da inauguração ele fechou definitivamente o restaurante.
Naquela noite o filho dele estava sentado na cadeira do restaurante, quando de repente, três fantasmas aparecem e o menino não acredita no que vê e diz:
- Vocês são os irmãos Banquebans?
- Sim. E vocês o que estão fazendo em nossa casa? Respondem os fantasmas.
 - Mas foram vocês que acabaram com a inauguração do restaurante de meu pai?
O irmão Banquebans mais gorduchinho falou:
- A gente não queria ter feito isso com seu pai. Tudo aconteceu quando em 1911, os irmãos Lendyos e Landyos fizeram uma armadilha. Eu e meu irmão Bantuites não caímos mas por causa de Bantifiles nós caímos juntos. E você já sabe o que aconteceu depois. Não sabe?
- Sim, eu sei. E também sei de todas as suas histórias. E achei que vocês eram só uma lenda.
-  Nós estamos aqui há 400 anos. Disse o fantasma.
- E porque vocês não vão para o céu em paz?
- É por isso ... - O fantasma se aproximou do menino e falou baixinho, no ouvido o tal segredo dos fantasmas Banquebans.
- Mas  eu não entendo ... Li todas as suas histórias e não tinha nada disso que me falou.
- É porque esses irmãos Lendyos e Landyos esconderam  a pimenta que nos ajuda ficar livres.
- E por que pimenta?
- Porque a 400 anos atrás pimenta valia ouro.
De repente o Pai do menino vem entrando no salão.
 - Vão embora! Aí vem meu pai. Disse o menino.
- Certo. Mas... qual é o seu nome mesmo?
- Meu nome é Erick. Agora vão embora antes que meu pai os vejam aqui.
No outro dia, o menino contou para todo mundo da escola a aventura que vivenciou com os fantasmas Banquebans. Todos seus colegas começaram a chamá-lo de maluco e caçoaram dele toda a aula.
Ao chegar em casa, contou também para seu pai, que também não acreditou no que ele falou. Então, o menino desafiou seu pai:
- Tá pai! Eu vou te mostrar como eles existem.
A noite, no restaurante, ele chamou o pai e pediu que ficasse escondido por detrás do balcão. Em seguida, começou a chamar bem alto os fantasmas:
- IRMÃOS BANQUEBANS! IRMÃOS BANQUEBANS!
De repente, eles aparecem tranquilamente. O pai do menino deu pulo para fora do balcão e gritou assustado:
- Filho, eles existem mesmo! Eu não acreditei, mas agora posso crer porque estou vendo.
Ao ver o pai do menino, os fantasmas ficaram nervosos e furiosos. E de repente, tudo começou a voar nos ares: cadeiras, toalhas, copos e talhares. O menino e o pai saíram correndo, trancaram a porta e foram para casa apavorados.
No outro dia, vieram novamente ver os fantasmas. Juntamente com eles, às escondidas, vieram a sua irmãzinha e a ex-garçonete do restaurante.
- Viemos também ver os irmãos Banquebans! Disse a irmã.
- Vocês estão loucas!! É melhor eu sair daqui senão eles vão ficar furiosos. Falou o menino.
O menino vendo que os fantasmas se aproximavam, pediu baixinho:
-  Xiiiiiiii! Lá vem eles!
A irmã corajosamente segue em direção dos fantasmas e estica seu bracinho, toca o fantasma que passa direito por dentro dele. A menina grita e cai desmaiada.
- Eu falei!!!! Afirmou o menino.
A garçonete ao ver toda a situação, se apavora e desmaia também.
- Agora é duas! Disse o pai.
Os fantasmas giram sobre as meninas, e de repente tudo fica calmo. Os fantasmas se aproximaram delas. Logo elas despertam e viram os irmãos Banquebans ao seu lado. O fantasma Bantuites olha fixamente para a garçonete e disse:
- Me apaixonei!!
- Há meu Deus!!! Tire ele daquiiiiiii!! Gritou a moça.
O menino já preto e raiva, fala:
- Batituites, saia já e perto dela porque agora eu vou apresentar vocês três, tá bom? Bem, vamos lá! Esse é Batituites, legal e inteligente, sério e feliz e esse outro louco por mulher, sério e feio é o Bantfiles.
- Certo, meu filho. Mas agora que comprovamos a existência dos fantasmas temos que sair daqui e ir morar em outro lugar. Falou o pai preocupado e espantado com o que estava vendo.
- Pai, não precisamos sair desse lugar. Podemos fazer o Restaurante dos Fantasmas Banquebans. Propôs o menino.
Os fantasmas vibraram com a idéia genial do menino. Seu pai ficou um pouco preocupado mas, vibrou juntamente com os fantasmas.
Na mesma semana, ouve muita divulgação do novo Restaurante fantasma e na inauguração vieram todos da cidade.
Quando o restaurante estava bombando, os fantasmas apareceram. No inicio houve um alvoroço, as pessoas ficaram apavorados com aquela cena de horror: luzes piscando, sons apavorantes e por fim tudo ficou em silencio e os fantasma se aproximaram dos clientes e pediram:
- Nós somos os irmãos Banquebans! Vivemos aqui por 400 anos. Não tenham medo de nós pois não queremos fazer mal a vocês. Só queremos que conheçam a nossa história.
Os fantasmas ficaram flutuando no ar e desenrolaram toda a sua história. O público ficou parado ouvindo, toda aquela história, atentamente.
Todos ficaram espantados com o final do espetáculo. De repente, os fantasmas viraram fumaça e se trans formaram em estrelas que correram para o céu e sumiram da visão de todos.
O menino, feliz por todos acreditarem nele, disse:
- E essa é a verdadeira lenda dos IRMÃOS BANQUEBANS!!!!
Todos continuaram a se divertir no restaurante e todas as noites o restaurante ficava cheio de clientes que vinham para ver se os fantasmas apareciam novamente. Mas os fantasmas ... nunca mais apareceram para assustar nem para conversar com o menino.
FIM 

TEXTOS DOS CONTADORES DE HISTORIAS


Texto escrito por Ana Lívia de Alcântara      5º ANO Aº

DRAGÕES PROTETORES

Um homem procurava árvores altas e retas para fazer móveis. Olhando sempre para cima, acabou caindo num buraco. Ele tentou de todas as maneiras sair do fundo do buraco mas não conseguiu.
Desanimado, sentou-se no chão e chorou. Logo ouviu um barulho estranho e percebeu que estava sendo observado por dois enormes dragões. Ficou apavorado. Então o homem pediu para não machucá-lo. Um dos dragões disse:
- O que você vai fazer com esse machado?
- Vou cortar árvores para fazer móveis. Disse o homem gaguejando.
- Se você cortar essas árvores nós vamos deixar você aí nesse buraco.falou o outro dragão.
- Mas o que eu faço do meu trabalho? Suplicou o homem.
- A partir de agora você comprará madeira legal de áreas reflorestadas ou então plante essas áreas da floresta que estão desmatadas. falaram os dragões.
Os dragões lhes deram nova chance e o homem  saiu correndo. Correu tanto que caiu em uma sombra de um gigantesco jequitibá e adormeceu.
Depois de algumas horas, acordou e foi embora, sem entender o que tinha acontecido.
Começou a fazer mudas de árvores e todo dia ia pra floresta plantas nas áreas desmatadas.
Depois de muito tempo ele começou a derrubar as árvores que ele plantou e replantava novamente. Ele sempre lembrava da experiência que teve na floresta, mas uma dúvida sempre o perturbava: se foi um sonho ou realidade o encontro com os dragões protetores da floresta.
FIM

TEXTO DOS CONTADORES DE HISTORIAS ENCANTADAS


Texto escrito por MARÍLIA GABRIELA SANTOS MEDEIROS  5º ANO Aº

O SECRETÁRIO DO LEÃO

            Certa vez na floresta, havia um leão muito mandão e um macaquinho que se perdeu da sua mãe. Havia também elefantes e toda bicharada.
            O leão ia passando, e ouviu em um galho de árvore, um macaquinho chorando muito. Ele, então, resolveu ajudar o pobre macaquinho a encontrar sua mãe. Saíram juntos, mas o macaquinho não parava de chorar: “ snif! Mamãe! MAMÃE! Chorava e gritava cada vez mas alto. O leão, cansado de procurar falou:
            - Vamos procurar sua mãe outro dia. Por enquanto você fica sendo o meu secretário.  
            Passou-se alguns dias e o leão nada de procurar a mãe do macaquinho. O leão estava gostando muito de seu trabalho como secretário, por isso não se interessava em procurar a mãe do pobre macaquinho e sepmre dizia: “ amanhã vamos procurar sua mãe”.
            Certo dia, o macaco chega apavorado para o leão e fala:
- Senhor leão... leão!
-  O que foi macaco? Não vê que estou descansando? Disse o leão todo aborrecido.
- Seu filhote está em cima da árvore e não consegue sair. Fala o macaco preocupado.
O leão desesperado pede humildemente ao macaco:
- Vá lá e ajude o meu filhotinho a descer daquela arvore! Eu não sei subir em árvores, faça isso por mim!
O macaco ligeiramente subiu na árvore, colocou o leãozinho nas costas e desceu com muito cuidado.
Por fim, o macaco chega e entrega o leãozinho nos braços do leão que lhe diz agradecido:
- Tenho uma novidade muito para você!
O macaca curioso fala: “ Fala logo!!!”
 - Nós achamos a sua mãe! Disse o leão.
- Aonde ela está?  Falou o macaquinho com os olhos cheios de lágrimas.
- Está ali por detrás daquela árvore. Disse o leão
A mãe encontra seu filho, abraça-o, beija-o e disse:
- Nunca mais vou te perder.
O leão estava triste em perder o seu secretário, mas naquele momento entendeu que não devia manter alguém lhe servindo sem que isso fosse de livre vontade. 
            FIM  

TEXTOS DO PROEJTO CONTADORES DE HISTORIAS


Texto escrito por Maria Nayara        5º ANO Aº
O FANTASMINHA DIFERENTE
            Era uma vez uma casa velha, abandonada e triste eu viviam vários fanstasmas branquinhos como a neve.
            Certa noite, os fantasmas branquinhos resolveram fazer uma reunião. E todos começaram a falar:
            - Não quero ser mais branco!
            -Eu também não!
- Estou cansado de ser branco!
- Vamos embora daqui?
- Boa idéia! Vamos correr mundo!
- É mesmo!
- Vamos!
            - Então, pé na frente, minha gente!!
            E lá saíram mundo à fora, cada um pra seu lado. Havia um fantasminha branquinho e muito dorminhoco que não participou da reunião porque estava sonhando voando pelo espaço. Só ele, então, ficou dormindo e sonhando com as estrelas.
            Logo na saída, na escuridão da noite, um dos fantasminha pegou um pé-de-vento e foi levado para o alto. Passou juntinho das estrelas, chegou pertinho da lua, mas depois caiu e caiu bem escurinho tal qual a noite.
            O segundo fantasminha, para se livrar do vento, deitou-se no chão e saiu e arrastando e se esfregando. Quando viu estava da cor da terra, todinho marrom.
            O terceiro fantasminha esperou passar o vento. O dia amanheceu e com ele apareceu o Sol. Caminhou ao sol pois estava bem quentinho, dourando tudo com sua luz de seus raios. O fantasminha encontrou um pintinho que lhe perguntou:
            - Você também é pintinho?
            - Eu, pintinho?Não! Sou um fantasminha branco.
            - Branco, você? – admirou-se o pintinho.
            - você está igualzinho a mim. Amarelo, bem amarelinho ...
            O fantasminha se olhou e chegou a se espantar. Ficou feliz e concordou:
            - É mesmo! Foi o Sol que me tingiu assim com seus raios de sol.
            O quarto fantasma, nem sei como, foi parar na beira da praia e pulou dentro do mar azul e quando ele saiu estava todo azul da cor do mar. Não cansava de dizer:
            - Sou o fantasma mais lindo!!
            O quinto fantasma foi parar numa floresta toda verdinha, se enganchou nos galhos das árvores e ficou todo verdinho... Verdinho!
            E assim todos os fantasmas ficaram coloridos: verde, amarelo, marrom. E cada um procurou realçar sua cor com enfeites da natureza: flores, conchinhas, pedrinhas, etc.
Voltaram a casa velha e se encontraram novamente. Foi uma surpresa esse encontro! A casa que era triste, ficou toda colorida e alegre.
Mas, de repente, o fantasminha dorminhoco acorda e ver todos os seus amigos diferentes.
            Todos os fantasminhas perguntaram:
            - Porque  você não quis vir conosco?
            E ele contente respondeu:
            -  Porque eu gosto de branco. Quero ser branco, bem branquinho, bem limpinho como o coração das crianças.
            - Todos concordaram com a sua decisão e festejaram e aplaudiram o fantasminha branco .
            E a partir daquele dia, a casa triste e abandonada, passou a ser uma casa alegre e principalmente colorida com os fantasminhas felizes e coloridos.
FIM

PROJETO FAZENDO CONTADORES DE HISTORIAS ENCANTADAS


Texto escrito por Raianny Keith        5º ANO Aº

UMA FLORESTA ENCANTADA

Certa vez na floresta um lenhador andava a noite caçando animais silvestres. Naquela noite escura e silenciosa, o caçador ouviu trotes fortes de cavalos que seguia em sua direção. Mas o homem que era muito corajoso, não se incomodou com aquele barulho e continuou andando a noite inteira e não conseguiu nenhuma caça.
Desiludido, resolveu voltar na floresta e continuar a sua caçada desta vez com os olhos bem abertos e os ouvidos bem apurados para conferir o que tinha ouvido na noite anterior. De repente, surgindo como fumaça, e apareceu na sua frente um fantasma sem cabeça e o lenhador assustado falou:
- O que é você? Não faça nada comigo, por favor!
- Me prometa que você nunca mais vai voltar na floresta para caçar os animais! Disse o fantasma com voz assustadora.
- Sim eu pro-prometo! Falou o lenhador tremendo de medo daquela imagem assustadora. E nesse momento pensou: “Mas como eu vou trabalhar?  Sou lenhador e caçador, como vou alimentar a minha familia?”
- O que você está esperando? Vá embora! Falou o fantasma sem cabeça.
Ele saiu correndo e só parou de correr quando chegou em casa. Contou sua história para seus amigos caçadores e eles disseram ao homem:
- Você é muito medroso! Não vê que isso não existe! Isso é que é uma verdadeira história de caçador!
Algum tempo depois, o lenhador estava cortando lenha na floresta, e não prestou atenção na hora que já se aproximava  da noite, ouviu gritos perto de onde ele estava. Era outro caçador.
- Pega! Pega! Falava o caçador para seu cachorro feroz.
O lenhador se aproximou do homem e viu que tinha pego uma mulinha branquinha, que estava apavorada com aquele cachorro de dentes afiados. Eles ficaram espantados olhando para aquela presa, pois nunca tinha visto na floresta.
O lenhador pediu para seu amigo soltar o animalzinho, pois de nada valeria prendê-lo. E depois de muita insistência, o amigo resolveu soltá-lo.
De repente, abriu um clarão e a mulinha se transformou no fantasma sem cabeça que falou para o lenhador:
- Você aprendeu mesmo a lição! Eu sou o espírito da floresta e você deve ser um protetor dos animais e nunca deixar outros caçadores prendê-los. Vou dar para você um pote de ouro para você deixar de ser lenhador e caçador e ser apenas um protetor do espírito da floresta.
Dizendo isso, o fantasma sumiu em forma de vagalume. Os caçadores ficaram assustados e saíram correndo.
O lenhador formou um posto florestal no meio da floresta e sempre, sempre o espírito da floresta era visto rondando em volta do posto fiscal, mas o lenhador, agora guarda florestal, havia se acostumado com aquela aparência assombrosa, sentia-se protegido com a presença do Espírito da Floresta.
FIM

PROJETO FAZENDO CONTADORES DE HISTORIAS ENCANTADAS


Texto escrito por Ana Lívia de Alcântara      5º ANO Aº A

UMA CASA ABANDONADA

            Certa vez, um grupo de amigos foram passear e encontraram uma velha casa abandonada. Resolveram, então, ver o que havia lá dentro. Entrando na casa viram muitas coisas velhas e empoeiradas. Mas uma coisa lá no fundo da sala lhes chamou a atenção. Os  amigos se aproximaram e viram  um espelho majestoso, parecia o espelho que ouviam falar na historia da Branca de Neve.
            E quando se aproximaram mais um pouco do espelho, sentiram uma força que os atraía cada vez mais para perto do espelho. Neste instante sentiram sendo sugados pelo espelho e de repente estavam todos em lugar estranho mais muito bonito. Era a Terra dos meninos felizes.
            Ficaram assustados com o que estavam vendo, mas ao mesmo tempo, sentia algo lhe contagiar, um sentimento bom e  alegre. Viam crianças brincando, se abraçando, correndo de um lado para outro sempre cantando uma musica feliz. Lá só havia crianças felizes e boas. Eles não acreditavam que estavam dentro de uma terra mágica. Luizinho, um dos meninos visitante, falou entusiasmado:
            - Vocês estão vendo?! Que legal! Nós estamos mesmo dentro de uma terra encantada!
            Até que uma das crianças daquele mundo, os viu e veio ao seu encontro.
            -  Olá! Falou a menina animada.
            - Já faz muito tempo que você mora aqui? Ansioso por respostas perguntou o menino.
            - Ah, não muito, acabei de chegar nessa terra encantada dos meninos felizes.
            E as crianças se misturaram com as outras que já estavam naquela terra encantada e brincaram em vários brinquedos e comeram bastante chocolate e pipocas. Até que um dos meninos fala:
            - Está na hora de irmos para casa. Não podemos nos atrasar.
            - Até outra hora! Falou a menina.
            O grupo de amigos se aproximaram do espelho e tudo aconteceu novamente. De repente estavam todos na velha casa abandonada. As crianças saíram felizes para suas casas e chegando contaram toda a sua aventura na Terra dos meninos felizes para seus pais que não acreditaram nada naquela historia tão fantástica e imaginária.
            E sempre que desejavam voltar aquele mundo encantado, se encontravam na velha casa abandonada, pulavam dentro do espelho e brincavam felizes com todas as outras crianças da Terra dos meninos felizes.                                                  FIM.

Lembrancinha para Dia das Crianças -porta-trecos de latinha de nescau

 MATERIAL: 
latinha de Nescau
tinta spray
recortes de gravuras
cola